Tradução Intersemiótica de Alice no País das Maravilhas

Se Lewis Carroll, Roman Jakobson e Peirce se encontrassem em uma mesa, sobre o que conversariam? Sobre a relação entre matemática, lógica e literatura, sobre jogos lógicos e jogos de linguagem, sobre inferência analógica e criatividade, sobre fotografia e novas tecnologias de captação de imagens (e os efeitos em uma nova sintaxe visual no cinema construtivista russo) ……. e sobre <tradução (transmediação, transposição, adaptação) intersemiótica>. A noção de tradução de um sistema de signos (ex: verbal) para outro (ex: não-verbal) foi definida por Jakobson, pela primeira vez, como “tradução intersemiótica”.

alice

Baseados no conceito de semiosis (ação do signo), analisamos o clássico infantil Alice no País das Maravilhas, uma obra que produziu uma coleção imensa de obras intersemioticamente traduzidas, nas últimas décadas: filmes, livros, ilustrações, animações, poesias, HQs, coreografias, músicas, etc.

Apresentamos (Lilian Moreira apresentou!) desenvolvimentos dessa pesquisa em três congressos internacionais. Um deles na própria UFJF, outro na Universidade de Reikjavik, na Islândia, e o terceiro em Liege, na Bélgica. Em 2015, Lilian defendeu, no PPGCOM-UFJF, sua dissertação de mestrado, em uma banca que contava com a participação do professor Kobus Marais, de Free State University, África do Sul, que aprovou o trabalho com distinção.

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Lilian Moreira & Joao Queiroz

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